domingo, 6 de março de 2011

Quando o amor não é o suficiente

Depois de quatro filmes seguidos, surge então a vontade de escrever. Os filmes que vi não eram lá estas coisas, mas não de serem jogados fora também. Isso em partes porque eu nunca sou de jogar filmes fora, acho que tenho medo de desprezá-los por completo, mas é que sempre busco algo a ser aproveitado. Este filme ao lado, sobre o qual resolvi escrever, de fato não foi o melhor de hoje, mas foi o que mais me instigou a estar aqui agora. Ele traz em seu roteiro a história de Bill Wilson, co-fundador dos 'Alcoólicos Anônimos' e de sua esposa Lois Wilson. A primeira coisa a se destacar aqui é o quanto o amor é lindo (sim, estou dizendo que é lindo)! A segunda é, o quanto ele faz sofrer! E a terceira, às vezes ele traz resultados...
Não vim aqui pra falar do filme, mas sim pra falar de amor.
E quem sou eu pra falar de amor?? Ahh, só mais uma desacreditada.
Não tenho muita fé nele, o que andei aprendendo ao longo da vida foi que o amor nem sempre compensa.
Acho linda amizade, busco incessantemente formar laços fortes, mas no fundo, sempre acho que o meu amor deixará a desejar, isso porque é algo que está além da minha capacidade. Exatamente, amar está além da minha capacidade.
Gostaria de aprender amar, amar sem medo, seria uma grande lição de vida! E mesmo sem grande fé de que isso vá acontecer, eu busco.
Na verdade acho que digo que não tenho fé, porque se não conseguir será menos frustrante... Whatever...
Para mim, o amor tem diversas formas de se manisfestar, inclusive numa mesma situação (uso isso também como forma de sustentar o meu dúbio amor). É incontestável que o que a Lois fez durante toda sua vida foi ato de amor, mas não acredito que se ela o deixasse, isto seria igual a não amá-lo, mas somente que 'nem sempre o amor é o suficiente'.
Não sou esse tipo de pessoa que acredita que o amor tudo supera, mas confesso que isso me leva a pensar se sei realmente amar.
Enfim, só sei que ao ver este filme fiquei me perguntando: - Quanto disso é necessário para que seja amor?
O amor exige tanto, acho que não tenho muito a oferecer...

Como disse outro dia na análise: - O amor me deixa sem palavras!

4 comentários:

  1. Um dos teus melhores posts!
    Nada contra os textos mais gerais e acredito que os mesmo são válidos. Contudo, nada melhor do que enxergar a pessoa no que ela escreve... Isso é lindo... Amiga, eu gostei muito! =)

    Você está se permitindo aprender a amar... xD

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  2. 'Resultados', 'Compensa', 'suficiente', 'aprender', 'lição de vida', 'conseguir', 'suficiente', 'sei realmente', 'quanto'...
    É óbvio que não há palavras pro amor. Não existe quantidade, qualidade, teoria... Amor se sente, simples assim. Se se vive é escolha, mas dele não se escapa. Enfim, sai desse imaginário! Ou mais vulgarmente: te joga, pintosa! Nada é garantido, tu deve saber. Ah sim! E o título ficou meio deslocado, tu que ta te sentindo insuficiente pro amor no caso.

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  3. o amor é tão simploriamente complexo, que fico me perguntando o que é, de fato, amar.
    ah! você é uma linda buscando o amor *-*

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  4. O amor não se busca, acontece, e sua intensidade quando bate fundo, nos tornamos totalmente submissos à ele, perdemos o lado racional, consciente e desejamos apenas que ele não nos abandone nunca mais, por causa da magia que esse poder tem sobre todo o nosso corpo.
    Quem sou eu também para falar de amor? Já bateu fundo poucas vezes e pude experimentar, e quando leio que você nunca o experimentou, de fato, é como uma transa sem êxtase, sem o climax final.
    Espero que queira e mantenha aberta essa porta no seu coração, quando menos se espera ele aparece...

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