terça-feira, 27 de julho de 2010

E por falar em dor...


Hum... Sempre tenho dificuldade em começar o post (e em terminar... Tá! E em manter também... Que coisa! Mas é que começar falando sobre a dificuldade em começar um post faz ter um assunto para começar...).
Mas enfim, nada melhor do que falar sobre o que estou sentindo neste momento... É, sei que não era este o objetivo inicial deste blog, quando reativado, mas agora ele mudou de objetivo... Já que é meu, eu posso dar a ele o objetivo que quiser, né?! =P
Sim, essa enrolação toda é somente para tentar desistir de falar sobre sentimentos... Sempre tão difícil...
Hoje o que sinto é dor... Meu corpo todo sente... Parece meio exagerado, sei, mas gosto dos exageros as vezes. Mas sim, não é uma dor insuportável, que me impossibilita de andar (antes fosse)... É uma dor diferente... Não é de cabeça nem na coluna... Na verdade não é em lugar algum... É em tudo... (Sim, está meio exagerado mesmo, mas é que se for para deixar mais claro onde é, será meio constrangedor... E nem vai ter graça também... =X)
É uma dor que começa no corpo e entra... Ou que começa da alma e vem pro corpo.. Sei lá... Dor na alma é estranho... Alma é estranho!
Não sei... Não consigo muito bem falar hoje... Nunca consigo muito bem falar! Mas é que hoje estou com vontade de escrever, mas para variar não sei exatamente de que, nem como...
Escrever apenas. Assim como a dor... Apenas dor... Em local algum, mas que atinge tudo... Não sinto exatamente, mas me derruba...
Dor em saber que os erros deixam marcas irreparáveis... As marcas ficam... E doem.
(Talvez eu não quisesse falar da dor, mas sim dos erros...)


Hum... Fim de análise... Isso dói também (só não precisava ser literalmente).
Não sei exatamente o que escrever, como também não sei o que falar...


Hoje o que me dói é esse vazio... Que sempre existiu, mas agora grita, como tantas vezes antes. Talvez esteja na hora de escutá-lo. Ou vai ver está na hora de me entregar a dor. Arriscar senti-la de verdade.. E não deslocar a uma parte qualquer (ou a todo o corpo).


Está tudo inacabado, tudo incompleto, tudo sem sentido também (ironicamente, como a dor)... É, está na hora de voltar ao diário de verdade, papel me inspira mais que este teclado duro.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Generosidade



Aff, gosto de fazer as coisas em ordem... Já que o espaço para o título vem primeiro deveria escrevê-lo antes, mas não sei o que colocar - é que hoje não tem roteiro, quero simplesmente escrever.
Sobre tudo, ou sobre o nada, que tem mais conteúdo!
Não sei o que quero, não sei o que sou... Sinto-me novamente aos 15 anos, vai ver é porque está chegando meu aniversário.
Bem, pelo menos já descobri que um marcador para colocar!
Queria não usar isto como um diário eletrônico, mas quando começo a escrever, ou melhor, quando sinto vontade de escrever, já é desta forma. Mas quem sabe em breve eu não escreva dissertações, que tragam algum conteúdo além da minha própria vida... Quando chegar a este estágio então sairei do anonimato!
Mil coisas passam a minha cabeça, mas não consigo pensar em nenhuma delas.
Acabei de ver um filme, mas não sei comentar...
Enfim, nele teve uma parte que me chamou atenção... A parte em que a protagonista justifica a sua obediência a regras, no caso, em relação a preconceito, por seu pai ter mandado. Lembrei-me aqui da minha análise, ocorre que muitas vezes seguimos o desejo do outro em detrimento ao nosso próprio desejo. E a questão é: POR QUE? Ou quem sabe até PARA QUEM? O que nos leva a tamanha generosidade?
Poderia escrever linhas e linhas respondendo estas questões, mas não diriam nada. Simplesmente porque não tenho respostas (ainda).


[o título ficou meio estranho, mas é que aind anão consegui nada para colocar]

terça-feira, 6 de julho de 2010

Rascunho 1.


Hoje num tenho nada para escrever, mas estava afim de escrever assim mesmo então resolvi fazer um rascunho qualquer.
Não sei o que escrever, está tudo tão confuso.
Sempre sou confusa, mas isto se acentua no mês de julho; e quando escrevo então, a confusão toma conta de mim...
Acho que em toda minha vida, nunca tinha falado tanto de mim assim (não como falei hoje, mas como venho falando neste blog). Que coisa... Nem sei porque faço isso... Acho que na esperança de alguém ler um dia.
Na intenção de ser vista.
Pronto, acabou!

sábado, 3 de julho de 2010

Pensamento



Não sei porque, mas quando escrevo não consigo pensar em linha reta!

CONTATO


Bela arte a minha de evitar qualquer contato mais profundo.
Adoro criticar essas relações limitadas, com tempo definido para acabar, mas sou adepta de carteirinha a elas!
Não porque ache legal, mas porque não sei tê-las de outra forma. Sempre que está próximo demais me assusto e me afasto.


"Recuso todos os toques e ignoro todas as tentativas de aproximação."


Faço minhas estas palavras.
A questão é: por quê?
Por que tanto medo deste contato? Medo de ser tocada, ser conhecida.
Talvez não queira mostrar que há mais por fora que por dentro. Que o vazio é o que me ocupa internamente... Que não há nada a oferecer.


Mas se vejo isso, por que ainda assim este contato é o que mais desejo?
O que mais busco?


Seria para encontrar realmente respostas, ou só mesmo para não cessarem as perguntas?


... fica a questão ...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

... contagem regressiva ...


Inicia-se a contagem regressiva, em breve o parabéns para mim!
Não consigo gostar do meu aniversário. É tão ruim ter a impressão que o tempo passa e que não importa o que façamos isto não vai mudar, o ritmo permanecerá o mesmo, independente do nosso próprio ritmo.
Pior ainda é ver o tempo passando e nada sendo feito. Sempre quando o meu aniversário se aproxima, me envolvo em uma experiência quase mística de avaliação do feito. Do que está sendo construído, de resultados... Mas sempre chego a conclusão que não há nada, e que por mais que me encha de atividades, que me ocupe a cada segundo do dia, nada está sendo feito. Aquela ausência ainda permanece...
Eis que chegamos a mesma questão, primordial, essencial: a ausência que não deixa de se fazer presente!
É, a velha, batida, mastigada, sem graça e magnífica questão de sempre (já usei sempre demais nesse post... ¬¬).
Ah, ainda surge a sensação também de mundo perecível. Está tudo mais perto de acabar. Devemos correr contra o tempo. E quanto mais corremos contra o tempo, menos tempo temos de correr contra o tempo, mais rápido o tempo acaba, menos vivemos os momentos... Mais o tempo tem valor, menos tem importância o que fazemos dele.
Por que marcamos o tempo? Pra que controle de tempo? Qual a funcionalidade disto tudo?
Não sei também, mas adoro olhar o relógio!
Enfim, coesão é uma coisa que ficou fora há tempos, né?