sexta-feira, 2 de julho de 2010

... contagem regressiva ...


Inicia-se a contagem regressiva, em breve o parabéns para mim!
Não consigo gostar do meu aniversário. É tão ruim ter a impressão que o tempo passa e que não importa o que façamos isto não vai mudar, o ritmo permanecerá o mesmo, independente do nosso próprio ritmo.
Pior ainda é ver o tempo passando e nada sendo feito. Sempre quando o meu aniversário se aproxima, me envolvo em uma experiência quase mística de avaliação do feito. Do que está sendo construído, de resultados... Mas sempre chego a conclusão que não há nada, e que por mais que me encha de atividades, que me ocupe a cada segundo do dia, nada está sendo feito. Aquela ausência ainda permanece...
Eis que chegamos a mesma questão, primordial, essencial: a ausência que não deixa de se fazer presente!
É, a velha, batida, mastigada, sem graça e magnífica questão de sempre (já usei sempre demais nesse post... ¬¬).
Ah, ainda surge a sensação também de mundo perecível. Está tudo mais perto de acabar. Devemos correr contra o tempo. E quanto mais corremos contra o tempo, menos tempo temos de correr contra o tempo, mais rápido o tempo acaba, menos vivemos os momentos... Mais o tempo tem valor, menos tem importância o que fazemos dele.
Por que marcamos o tempo? Pra que controle de tempo? Qual a funcionalidade disto tudo?
Não sei também, mas adoro olhar o relógio!
Enfim, coesão é uma coisa que ficou fora há tempos, né?

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