Depois de quatro filmes seguidos, surge então a vontade de escrever. Os filmes que vi não eram lá estas coisas, mas não de serem jogados fora também. Isso em partes porque eu nunca sou de jogar filmes fora, acho que tenho medo de desprezá-los por completo, mas é que sempre busco algo a ser aproveitado. Este filme ao lado, sobre o qual resolvi escrever, de fato não foi o melhor de hoje, mas foi o que mais me instigou a estar aqui agora. Ele traz em seu roteiro a história de Bill Wilson, co-fundador dos 'Alcoólicos Anônimos' e de sua esposa Lois Wilson. A primeira coisa a se destacar aqui é o quanto o amor é lindo (sim, estou dizendo que é lindo)! A segunda é, o quanto ele faz sofrer! E a terceira, às vezes ele traz resultados... Não vim aqui pra falar do filme, mas sim pra falar de amor.
E quem sou eu pra falar de amor?? Ahh, só mais uma desacreditada.
Não tenho muita fé nele, o que andei aprendendo ao longo da vida foi que o amor nem sempre compensa.
Acho linda amizade, busco incessantemente formar laços fortes, mas no fundo, sempre acho que o meu amor deixará a desejar, isso porque é algo que está além da minha capacidade. Exatamente, amar está além da minha capacidade.
Gostaria de aprender amar, amar sem medo, seria uma grande lição de vida! E mesmo sem grande fé de que isso vá acontecer, eu busco.
Na verdade acho que digo que não tenho fé, porque se não conseguir será menos frustrante... Whatever...
Para mim, o amor tem diversas formas de se manisfestar, inclusive numa mesma situação (uso isso também como forma de sustentar o meu dúbio amor). É incontestável que o que a Lois fez durante toda sua vida foi ato de amor, mas não acredito que se ela o deixasse, isto seria igual a não amá-lo, mas somente que 'nem sempre o amor é o suficiente'.
Não sou esse tipo de pessoa que acredita que o amor tudo supera, mas confesso que isso me leva a pensar se sei realmente amar.
Enfim, só sei que ao ver este filme fiquei me perguntando: - Quanto disso é necessário para que seja amor?
O amor exige tanto, acho que não tenho muito a oferecer...
Como disse outro dia na análise: - O amor me deixa sem palavras!