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Tinha desistido de ler/mandar... Mas mudei de idéia... Não precisa ler agora (até porque agora não é hora de estar em Internet. Oo), pode deixar para Fortaleza... Afz, mandei logo para não desistir de novo... Não vou me explicar muito também... Antes ou depois que ler (sei lá), se quiser as explicações eu tento... Se não quiser melhor. =)
Só para ficar mais claro:
- o primeiro texto é o que tinha feito para levar no último dia;
- (...) ~> isso significa que uma parte foi censurada;
- (...) ~> isso em itálico significa que eu dormi.
- o que vem depois daquilo em itálico é o fim que criei hoje para não ficar muito estranho;
- tudo que está em itálico no primeiro texto foi adicionado depois (o segundo foi todo feito depois);
- o itálico em itálico é só para não deixar dúvidas sobre o que é itálico (que com certeza você sabe);
- o que diferencia o primeiro texto do segundo texto é o título (na verdade isso é o que separa, o que diferencia é... Hum... É tudo... São textos diferentes... oO);
- é... essas coisas todas são para você cansar e pensar: "- Que pessoa louca, tenho mais o que fazer! \õ/"
- mas se ainda assim não desistir... Gostaria que lesse!
Whatever...
São Luís, 28 de julho de 2010.
(01:22 - ...)
Fim de jogo... Ops, fim de análise.
(...)
Na sessão passada, a penúltima, falamos tanto sobre escrever que deu até vontade. Mas é extremamente assustador escrever coisas pessoais para ler em voz alta (por isso que não o fiz... =X).
Fim de análise! Teve um tempo durante a análise que me perguntava como seria quando acabasse... Como eu estaria quando chegasse ao fim? O que eu sentiria quando soubesse que não era para sempre?? Quem perceberia que deveria chegar ao fim?
Bem, foi meio rápido para que eu pudesse descobrir estas respostas (ou não....).
É estranho acabar... Foi meio rápido para mim... E olha que nem costumo ter problemas de adaptação! ¬¬
Eu já passei por alguns processos terapêuticos, mas esta foi a primeira análise. Nunca tinha chegado ao fim de análise. A sensação é tão estranha, ou até mesmo mais estranha que a de entrar em análise. Entrar em análise desorganiza... Finalizar uma também!
Não sei exatamente o que me levou a iniciar a análise, nem lembro como era... O que percebo é que nada mais é como antes e que tudo permanece da mesma forma. Talvez eu tenha mudado, apesar das circunstâncias variarem, a mudança maior está em mim, em como vejo as coisas (apesar de ainda continuar, neste parágrafo eu, com certeza, estava dormindo... Sem pausa... =O).
No início era horrível (no meio e no fim também, mas não deixava de ser bom. =P), sentia-me invadida por mim mesma (tão esquizofrênico isso... Ou não. É, eu gosto de "ou não"...). Falei de coisas proibidas, entrei onde não deveria, mostrei mais que o necessário... Pra variar fui meio impulsiva nisso... Cheguei falando mais que o planejado (na verdade desde o primeiro dia não cumpri o planejado... Estava tão ansiosa para o primeiro dia que nem conseguia planejar.)... Senti de forma diferente, permiti-me pensar no imprestável, digo, no impensável (no imprestável também... Em vários na verdade... E sim, o trocadilho foi proposital).
As coisas mudaram... Só não sei bem que coisas...
O que pensava da análise era tão diferente. Vou ganhara até presente. Confesso que achei assustador e que queria dar um passo pra trás e perguntar - por quê? Mas como estava sentada não tinha como dar um passo pra trás e como não daria uma passo pra trás não tinha graça perguntar o porquê.
Fim é uma palavra esteticamente estranha, mas isso não vem ao caso... É angustiante... Qualquer fim é...
(...)
Uma pequena pausa para dormir, acordar, trabalhar, desistir de ler, ir para análise, ganhar um livro... Não sei o que colocar para não ficar estranho... Então vou deixar estranho mesmo...
São Luís, 30 de julho de 2010.
(01:36 - ...)
E nem doeu tanto assim
Fins geralmente são desconfortáveis... Não sei me despedir... Não sei o que fazer antes de acabar... E acima de tudo odeio lembrar que todo fim é também um começo (com exceção da morte que o fim dos fins).
Ahh, esqueci de agradecer o presente... Obrigada! Não sou muito boa em receber presentes... Acho estranho...
Nossa, estava cheia de idéias antes de começar... Mas perdi todas...
Sim, mesmo sabendo com uma certa antecedência que pararia a análise, resolvi deixar para me preocupar mais com isso quando chegasse mais perto... Aquela sensação de que acabaria começou a me assustar... Tinha tantas perguntas ainda! Tanta coisa pra falar...
Mas no lugar de falar, como sempre, resolvi deixar meu corpo se virar com essa angústia... Dores, enjoos, vômitos, insônia... O de sempre! Mas ele aguenta... E logo corro atrás do tempo perdido (e do peso perdido também).
Alguns dias antes a ansiedade aumentou, o medo também... Desespero por não saber o que fazer...
Na segunda estava uma pilha a ponto de explodir... Queria falar, chorar, correr em círculos (é uma boa técnica para 'desestressar'... Mas não, eu não a pratico... =P). Sai meio tonta, perdida... Intensamente tonta e perdida, como no começo...
Na Quarta era como se já tivesse acabado... Pra mim já nem era meu analista me ouvindo, era uma pessoa (desculpa, mas é que costumava me convencer que você não era uma pessoa... Era O ANALISTA então não teria sérios problemas o que eu falasse... Na quarta já estava tudo meio misturado, pessoa e analista... Hoje já não é analista... É pessoa! (é, já estou com sono também... Gosto de escrever com sono porque as idéias fluem melhor... Mas acabei de perceber que abri um parentese dentro de outro... Deveria ser chave, mas ficará assim mesmo!) O que eu falar hoje já é diferente...).
Aff, bem mais difícil continuar agora... Está meio estranho ainda, claro, mas nada insuportável... Só é diferente agora...
É, eu só costumo escrever para pessoas bem próximas... Por coisas assim que tenho medo de assustar os outros... Sou só 'um pouco muito' confusa. Já que está tudo tão diferente, porque não escrever para você também... ¬¬
Estranho não saber como vai ser agora... Insegura para falar qualquer coisa... Vontade de apagar tudo e deixar de bobagem... Um passo a frente e dois para trás.
O objetivo aqui era escrever sobre o pós-fim... Mas é que complicou tanto. =O
Sei lá... Melhor parar por aqui... Ver o que acontece... Depois seguir...
Whatever novamente...
Nem sempre é perigoso, mas vale a pena a prevenção (ou não).
P.S.: A confusão com as palavras é comum quando começo a falar de coisas complicadas (e de coisas simples também)...
Renata Barreto